terça-feira, 10 de julho de 2012

Ela esta condenada, disse o tempo.

Agora não a mais o que fazer, a menina estava presa em sua eterna dança com as estrelas.
Os demônios a atormentarão para sempre, ela nunca mais terá sua paz. Mas os olhos estavam ali, e a coruja havia voltado.
Ela dançava, e dançava, e não podia parar. Ela estava condenada, era seu castigo.
Seus olhos nunca mais seriam os mesmos, e suas sapatilhas estariam para sempre gastas.
A escuridão sempre a desarmaria, e ela sempre estaria confusa.
"A menina das estrelas esta condenada" disse o tempo, e o medo tomou conta daquela dança. A coruja tentou acalmá-la, "Acalme-se, minha menina" dizia ela.
Os olhos continuavam ali, prestando atenção em cada movimento da bailaria.
As estrelas já não eram as mesmas, eram bonitas, sim, como sempre, mas já não estavam mais sozinhas. A menina brilharia para sempre no meio delas, e a coruja sempre estaria lá. E os olhos, estavam tão condenados quando a menina.

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