segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um chão frio e molhado.

Ela queria segui-lo, mas ele ia rápido demais. A escuridão a puxa para longe dele, e ele seguia em frente, cada vez mais longe.
Ela tentava correr, tentava até gritar, mas tudo que conseguia ouvir de resposta era o silêncio.
A escuridão tomou-lhe as armas, arrancou-lhe a armadura, deixou-a sozinha, no chão frio e molhado.
Ela estava atormentada, indefesa, sozinha. Toda vez que tentava se levantar, a escuridão a derrubava.
E ele, cada vez mais longe, seguia em frente, sem olhar para trás.
Ela caiu em um sono profundo, ficou presa em um sonho confuso.
Sozinha, naquele mesmo labirinto, sem luz.

0 comentários:

Postar um comentário