A menina dança, salta e rodopia. As estrelas já não a acompanham mais, elas a odeiam. Onde estão aqueles olhos?
A menina já não sabia mais como dançar, ela estava cansada, seu collant a apertava, sua saia estava rasgada, a sapatilha cortava seus pés.
Os demônios rasgavam seu peito, e aqueles olhos que a observavam já não estavam mais lá. A bailarina dançava, mas dançava para quem? "Por favor" pensava ela, "volte aqui, não me deixe sozinha, de novo não. A escuridão tomará conta de mim, tudo que sinto, mesmo que inseguro e puro, será levado de mim!". Ela queria gritar o que pensava, mas ele não a escutaria, os demônios abafariam sua voz. A dança continuava, sem jeito, sem graça.
A menina já não tinha mais motivos para dançar, perdera sua coruja e o dono dos olhos. Mas mesmo assim, ela dançava, esperando que eles voltassem, esperando que eles entendessem. Ela dançava para salvá-los, para salvá-lo. Dançava para salvá-lo do tempo, para poupar-lhe a dor da foice do senhor dos demônios. Ela dançava para aqueles olhos, para que eles não mais chorassem. Dançava para que eles não sentissem o que ela sentia. Ela dançava para que a escuridão não o atormentasse como a atormentava. Ela dançava para que ele não fosse condenado como ela havia sido. A menina das estrelas dançava para que o dono dos olhos não fosse embora. Ela dançava porque havia prometido protegê-lo.
Ela dançava sua última dança.
A menina já não sabia mais como dançar, ela estava cansada, seu collant a apertava, sua saia estava rasgada, a sapatilha cortava seus pés.
Os demônios rasgavam seu peito, e aqueles olhos que a observavam já não estavam mais lá. A bailarina dançava, mas dançava para quem? "Por favor" pensava ela, "volte aqui, não me deixe sozinha, de novo não. A escuridão tomará conta de mim, tudo que sinto, mesmo que inseguro e puro, será levado de mim!". Ela queria gritar o que pensava, mas ele não a escutaria, os demônios abafariam sua voz. A dança continuava, sem jeito, sem graça.
A menina já não tinha mais motivos para dançar, perdera sua coruja e o dono dos olhos. Mas mesmo assim, ela dançava, esperando que eles voltassem, esperando que eles entendessem. Ela dançava para salvá-los, para salvá-lo. Dançava para salvá-lo do tempo, para poupar-lhe a dor da foice do senhor dos demônios. Ela dançava para aqueles olhos, para que eles não mais chorassem. Dançava para que eles não sentissem o que ela sentia. Ela dançava para que a escuridão não o atormentasse como a atormentava. Ela dançava para que ele não fosse condenado como ela havia sido. A menina das estrelas dançava para que o dono dos olhos não fosse embora. Ela dançava porque havia prometido protegê-lo.
Ela dançava sua última dança.
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