E mais uma vez, lá estava aquele pontinho vermelho preso na imensidão do céu. Em um sonho, aquele pontinho vermelho veio até a Terra, e convidou a menina para um passeio. A menina, sem pensar duas vezes, pegou uma carona no brilho daquela estrela, e foi conhecer o que a sua nova amiga tinha para lhe mostrar.
A estrela guiava a menina por entre diversas constelações, mostrou-lhe os nômades mais bonitos que por ali passavam, mostrou para a menina sua casa, lá longe... Longe.
O ponto vermelho quis explicar a menina o que a palavra longe significava. A garota relutava em entender, ela dizia que estar lá em cima, olhando para seu planeta, aquilo não era tão longe. O ponto vermelho insistia em apontar o planeta azul, rebolando em sua órbita, e dizia "veja como esta longe!", mas a garota respondia "não, não esta. Eu posso senti-la, esta perto, bem perto".
As duas conversaram horas sobre aquela distância que parecia insignificante para a garota, mas uma eternidade para a estrela. A menina chorava, e dizia "esta aqui, aqui perto, posso senti-la, eu sei que posso", e a estrela dizia "minha queria, você tem que entender, estamos a pelo menos 4,5 anos luz da sua casa, estamos longe, não consegue ver?".
Mas a estrela esquecera de perguntar a menina onde era sua casa. A garota vivia sob um teto, isso era verdade, e este sim estava longe. Mas casa... Sua casa não era tão longe. Sua casa era onde habitava seu coração, sua alma. Aquilo sim, era uma casa. Lá, do lado da sua pequena companheira das noites frias, ela se sentia em casa. Os olhos cheios de lágrimas eram felizes ali. Ela tinha seu amor, preso, ali com ela, e sua estrela, com todo aquele brilho. Pela primeira vez, a menina sentiu-se em casa, ali, distante daquele nômade azul, a 4,5 anos luz da Terra.
A garota acordou assustada, lembrando da estranha conversa em seu sonho. Ela levantou da cama, e foi olhar o céu, que estava escuro, e algumas estrelas ainda estavam brilhando. A estrela vermelha do seu sonho estava lá, esperando por ela. Ela então gritou "veja como esta longe!", mas em troca, recebeu o silêncio da estrela vermelha, que já não mais discutia, apenas brilhava.
A menina finalmente entendeu o que a estrela quis dizer, sua casa estava realmente longe. Aquele ponto vermelho, onde seu coração habitava, sua casa, estava longe.
A estrela guiava a menina por entre diversas constelações, mostrou-lhe os nômades mais bonitos que por ali passavam, mostrou para a menina sua casa, lá longe... Longe.
O ponto vermelho quis explicar a menina o que a palavra longe significava. A garota relutava em entender, ela dizia que estar lá em cima, olhando para seu planeta, aquilo não era tão longe. O ponto vermelho insistia em apontar o planeta azul, rebolando em sua órbita, e dizia "veja como esta longe!", mas a garota respondia "não, não esta. Eu posso senti-la, esta perto, bem perto".
As duas conversaram horas sobre aquela distância que parecia insignificante para a garota, mas uma eternidade para a estrela. A menina chorava, e dizia "esta aqui, aqui perto, posso senti-la, eu sei que posso", e a estrela dizia "minha queria, você tem que entender, estamos a pelo menos 4,5 anos luz da sua casa, estamos longe, não consegue ver?".
Mas a estrela esquecera de perguntar a menina onde era sua casa. A garota vivia sob um teto, isso era verdade, e este sim estava longe. Mas casa... Sua casa não era tão longe. Sua casa era onde habitava seu coração, sua alma. Aquilo sim, era uma casa. Lá, do lado da sua pequena companheira das noites frias, ela se sentia em casa. Os olhos cheios de lágrimas eram felizes ali. Ela tinha seu amor, preso, ali com ela, e sua estrela, com todo aquele brilho. Pela primeira vez, a menina sentiu-se em casa, ali, distante daquele nômade azul, a 4,5 anos luz da Terra.
A garota acordou assustada, lembrando da estranha conversa em seu sonho. Ela levantou da cama, e foi olhar o céu, que estava escuro, e algumas estrelas ainda estavam brilhando. A estrela vermelha do seu sonho estava lá, esperando por ela. Ela então gritou "veja como esta longe!", mas em troca, recebeu o silêncio da estrela vermelha, que já não mais discutia, apenas brilhava.
A menina finalmente entendeu o que a estrela quis dizer, sua casa estava realmente longe. Aquele ponto vermelho, onde seu coração habitava, sua casa, estava longe.
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