Ali estava eu, sozinha, naquele dia frio. Algumas placas espalhadas pela rua completavam o cenário cinzento daquela manhã de domingo. As ruas molhadas de tanto o céu chorar refletiam o sorriso bobo estampado no meu rosto. Aquele lugar era tão estranho pra um sorriso bobo.
Um cenário cinza, sem graça, cheio apenas por um sorriso.
Eu andava, e sentia você ali perto. O seu cheiro inundava meus pulmões, e a ideia de ter você ali fazia meu coração bater mais rápido.
A chuva pingava em meu rosto, encharcava minha mente, e eu me sentia tão completa.
Placas indicavam nome de ruas, avenidas, vielas. Outras faziam propagandas de artigos baratos, roupas sem graça, restaurantes caros. Nada disso importava, eu andava sem rumo, ignorava as placas. Eu queria suas mãos enroscadas nas minhas, queria que me guiasse. Eu queria que me levasse pra algum lugar novo, ou algum lugar de sempre. Aquela livraria seria um ótimo lugar, poderiamos sentar ali, tomar um café, ler alguns livros. Poderíamos comprar vários discos, andar de mãos dadas por entre as imensas prateleiras de histórias, eu te chamaria de Sr. Mimimi, com aquela carinha irritante, e você daria risada, como sempre.
Depois, como num filme, poderia começar a tocar The Beatles, e você me tiraria pra dançar, ali mesmo, no meio da livraria. Nós iriamos rir, e dançar. Seriamos felizes, ali, dois loucos.
Você poderia me abraçar quando eu reclamasse do frio, talvez até me desse sua blusa, mesmo eu tentando recusar a oferta umas mil vezes. Talvez, só talvez, você arrumaria um lugar pra nos proteger da chuva, e ficaríamos ali, quietinhos, seu cheiro me inundando.
Quando a chuva passasse, você pegaria minha mão, e voltaríamos a andar. As placas não seriam necessárias, você saberia exatamente onde ir. O seu sorriso seria a parte mais bonita da paisagem, e nada seria tão cinza.
Mas ali estava eu, sozinha, ignorando as placas, sem suas mãos nas minhas. E mesmo assim, você estava ali, eu sei que estava. Então eu sorri, aquele sorriso bobo, e continuei andando naquele lugar cinza, cheio de placas, com você ao meu lado, sempre ao meu lado.
Um cenário cinza, sem graça, cheio apenas por um sorriso.
Eu andava, e sentia você ali perto. O seu cheiro inundava meus pulmões, e a ideia de ter você ali fazia meu coração bater mais rápido.
A chuva pingava em meu rosto, encharcava minha mente, e eu me sentia tão completa.
Placas indicavam nome de ruas, avenidas, vielas. Outras faziam propagandas de artigos baratos, roupas sem graça, restaurantes caros. Nada disso importava, eu andava sem rumo, ignorava as placas. Eu queria suas mãos enroscadas nas minhas, queria que me guiasse. Eu queria que me levasse pra algum lugar novo, ou algum lugar de sempre. Aquela livraria seria um ótimo lugar, poderiamos sentar ali, tomar um café, ler alguns livros. Poderíamos comprar vários discos, andar de mãos dadas por entre as imensas prateleiras de histórias, eu te chamaria de Sr. Mimimi, com aquela carinha irritante, e você daria risada, como sempre.
Depois, como num filme, poderia começar a tocar The Beatles, e você me tiraria pra dançar, ali mesmo, no meio da livraria. Nós iriamos rir, e dançar. Seriamos felizes, ali, dois loucos.
Você poderia me abraçar quando eu reclamasse do frio, talvez até me desse sua blusa, mesmo eu tentando recusar a oferta umas mil vezes. Talvez, só talvez, você arrumaria um lugar pra nos proteger da chuva, e ficaríamos ali, quietinhos, seu cheiro me inundando.
Quando a chuva passasse, você pegaria minha mão, e voltaríamos a andar. As placas não seriam necessárias, você saberia exatamente onde ir. O seu sorriso seria a parte mais bonita da paisagem, e nada seria tão cinza.
Mas ali estava eu, sozinha, ignorando as placas, sem suas mãos nas minhas. E mesmo assim, você estava ali, eu sei que estava. Então eu sorri, aquele sorriso bobo, e continuei andando naquele lugar cinza, cheio de placas, com você ao meu lado, sempre ao meu lado.
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