7 bilhões de pessoas no mundo, e eu me apaixonei por você. Frase clichê, não acha? Mas pense mais um pouco, e entenderá que o clichê cabe muito bem. Se outras vidas existem, atravessamos todas elas em busca de alguém que nos complete, e aqui estamos, presos a estes corpos, cumprindo nossa missão.
Uma vez ouvi uma história sobre bolinhas. Isso mesmo, bolinhas. Quando o mundo foi criado, todos nós eramos bolinhas, grudadas em pares. Um dia, resolvemos subir umas em cima das outras para alcançar o céu, e como castigo, fomos dividas em duas. Cada parzinho foi separado, e desde então, nossa missão é encontrar nossa metade perdida.
Não importa a história que contem, todas sempre têm a mesma essência, duas pessoas que devem se encontrar. Alguns chamam isso de destino, outros chamam de sorte, e ainda há aqueles que chamam de impossível.
Um dia me chamaram de louca por acreditar no impossível, e eu nunca me arrependi de ter escolhido ser louca. Veja onde chegamos, tão perto do impossível. Nossas almas, por mais longo caminho que tenham percorrido, resolveram que talvez fosse a hora de cessar a busca.
Hoje, cá estamos, sussurrando palavras doces que tentam, desesperadamente, explicar a vastidão de tudo que sentimos. Tudo junto e misturado, esse turbilhão de coisas novas transbordam de dentro da gente em forma de sorrisos. Esperamos tanto por isso, ou pelo menos, eu esperei.
Se existem laços que prendem duas pessoas, deram um nó tão forte no nosso que ninguém seria capaz de desatar. Se pessoas são presas por imãs, somos polos opostos que se atraem constantemente, sem cansar. Se nossos destinos realmente estão ligados, que essa ligação nunca acabe.
Nessa, na próxima, em todas as vidas, nossas almas sempre procurarão uma pela outra, por motivos óbvios ou não tão óbvios assim, para serem amigas, irmãs, companheiras, para se amarem, para serem uma só.
O que começou com uma frase clichê, agora tem um sentido muito maior. 7 bilhões de pessoas no mundo... e só podia ser você.
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