quinta-feira, 12 de abril de 2012

Meu caro tempo.

Ainda bem que dizem que tudo passa, algumas coisas doem demais pra durar muito tempo. O engraçado é que todo mundo esquece de contar que em momentos como esse, um dia passa tão rápido quando um século, e que uma simples tpm torna-se um quadro depressivo.
De um momento pra outro, te tiram o chão, o ar, o céu e você é obrigada a construir uma história nova com os cacos do que parecia ser alguma coisa feliz.
 Você tenta colocar as coisas no lugar, tenta pedir ao tempo que ajude, pede ajuda alheia, conversa com todos os seus bichos de pelúcia, tenta chorar, tem vontade de gritar, mas nada te livra do peso dentro de si, e das cambalhotas no estômago a cada vez que algo novo parece destruir o que você conseguiu reconstruir.
Mentiras sufocam, sorrisos falsos machucam, mas o pior de tudo são os risos verdadeiros que lhe são arrancados de pessoas que só vão te machucar ainda mais.
Sim, esses risos inocentes ferem... ferem porque no fundo você sabe que é uma palavra a menos na tentativa de construir sua história de novo. Ferem porque você sabe que eles são viciantes, e que você jamais poderá alimentar um vício de algo que não pode ter, e então terá que pedir ajuda ao tempo, e ele te responderá em segundos, segundos que parecem horas...

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