segunda-feira, 23 de julho de 2012

O paradoxo do tempo.

O tempo passa tão rápido, mas tão devagar. O tempo é o mesmo, mas cada um vive o seu próprio tempo. O tempo conforta, mas sufoca. O tempo cura, mas também machuca. O tempo ganha enquanto o perdemos. E nós ganhamos tempo, e mesmo assim, o tempo é curto. Será que é curto? As vezes ele parece não ter fim.
O tempo é tão lindo, mas é tão feio. Ele pode ser bom, mas é maldoso e cruel. O tempo trás pessoas de volta, mas em troca, leva muitas outras. O tempo trás gente nova, e pagamos o preço entregando gente que a gente gosta. 
O tempo é um bom amigo, mas é seu pior inimigo. O tempo é mágico, mas é tão cético. O tempo é estranho, e ao mesmo tempo é normal.
O tempo parece controlar a sua vida, mesmo nem ligando para a sua existência. O tempo é exato, preciso, mas é confuso, e instável. 
O tempo passa, mas parece que ele sempre esteve no mesmo lugar. O tempo grita em seus ouvidos, mas causa um silêncio tão grande em seu coração.
O tempo, sim, este tempo, o tempo que seu relógio aponta, 14:42, 19:30, 20:57. Esse tempo tão igual e tão diferente. 
O tempo, preso em seu paradoxo, mas livre em sua confusão. 

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